2.5.15

Conformidade com a vontade de Deus

"A caridade é o vínculo da perfeição" (Colossenses 3:14).

Toda a nossa perfeição consiste em amar ao nosso amabilíssimo Deus. E toda a perfeição do amor de Deus, consiste em unir a nossa vontade com a sua santíssima vontade. O principal efeito do amor diz São Dionísio, é unir a vontade daqueles que se amam de maneira, que se torne uma e a mesma vontade. Por conseguinte, quanto mais uma pessoas está unida com a vontade divina, maior será o seu amor. As penitências, meditações, comunhões e obras de caridade praticadas para com o nosso próximo, são de certo agradáveis a Deus, mas quando? Quando estas obras são feitas em conformidade com a sua vontade, mas quando elas não se praticam pela vontade de Deus, não só lhe são desagradáveis, mas odiosas e merecedoras unicamente de castigo. Se um amo tivesse dois criados, dos quais um trabalhando todo dia, mas conforme a sua própria vontade, e o outro trabalhando à vontade do seu amo, seguramente o amo estimaria mais o segundo do que o primeiro. Como podem nossas ações promover a glória de Deus, senão forem conformes ao seu divino agrado?

"O Senhor, disse o profeta a Saul, não deseja sacrifícios, mas obediência a sua vontade: acaso pede o Senhor holocaustos e vítimas, e não obediência à sua voz?" (I Samuel 15:22-23). Aquele que trabalha segundo a sua própria vontade, e não conforme a vontade de Deus, comete uma espécie de idolatria, porque em lugar de adorar a vontade divina, adora de alguma maneira a sua própria. 

A maior glória, pois, que nós podemos dar a Deus, é cumprir sua bentida vontade em tudo. O nosso Redentor, que baixou do céu à terra para promover a divina glória, cumprindo com a vontade divina, veio principalmente ensinar-nos a assim o praticarmos, pelo seu mesmo exemplo. Escutemo-lo, como São Paulo no-lo descreve, falando ao seu Eterno Pai: "Vós não tendes querido sacrifício nem oblação, porém haveis-me dado um corpo [...]. Então eu disse, eis me aqui ó Deus, para fazer a vossa vontade" (Hebreus 10:5-9).

Vós tendes recusado as vítimas que os homens vos tem oferecido, e me ordenastes que sacrificasse o corpo que me haveis dado, eis-me pronto a fazer a vossa vontade. E ele repetidas vezes declara que não veio fazer a sua vontade, mas sim a de seu Eterno Pai: "Eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas sim para cumprir a daquele que me enviou" (São João 6:38).

E nisto desejava Ele, que o mundo conhecesse o amor que tinha a seu Pai, na sua obediência à sua vontade, a qual era que Ele fosse crucificado sobre uma cruz para a salvação do gênero humano. Por isso, quando o Senhor se adiantou a encontrar seus amigos, no horto de Getsêmani, que vinham para prendê-lo e matá-lo, Ele disse: "Eu me entrego ao seu furor, para que o mundo veja que eu amo a meu Pai e que cumpro o que meu Pai me tem ordenado. Levantem-se e vamos sair daqui" (São João 14:31).

E desta maneira cumprindo, com a divina vontade, Ele disse que conhecia quem era seu irmão: "Aquele que fizer a vontade de meu Pai, que está no céu, esse é meu irmão" (São Mateus 11:50).

Composto por Santo Afonso Maria de Ligório. Leia o livro completo aqui.

5 comentários:

  1. Olá, querida Andréia
    Satisfazer a Vontade divina, é o único caminho pra felicidade plena...
    Estou numa missão a cuidar da bisa e dos netinhos... demorei a vir te conhecer por isso...
    Seja abençoada e feliz!!!
    Bjm fraternal

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  2. So passei pra dar um oi

    bjs

    Marsal

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  3. Boa noite amiga Andréia!!!
    Desculpa a demora em retribuir, mas mesmo demorando gosto de retribuir todos os comentários em meu blog.
    Que paz é seu blog.
    Evangelizar é sempre preciso...cuidar dos necessitados, ajudar ao próximo é sempre uma benção...feliz daqueles que podem fazer isso e fazem com amor!!!
    Tenha uma semana repleta de bençãos!!!
    Bjokas...da Bia!!!

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  4. aguardo novo texto

    Marsal

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 renata massa